domingo, 25 de julho de 2010

Filme bom tem que ter REDENÇÃO!


"Não é surpresa que Jesus tenha usado parábolas e histórias para ilustrar suas lições e explicar a natureza inexplicável do reino de Deus aos seus seguidores. Uma história nos capacita a entender uma realidade transcendente que não seríamos capazes de perceber de outra maneira, com a mera abstração racional. O filme dá vida às questões cotidianas.

Grandes filmes são como sermões narrativos. Os filmes prendem a nossa imaginação, mas também apresentam valores e visões de mundo que admiramos (ou detestamos). O objetivo é ajudar aqueles que gostam de ver filmes a discernir as idéias que levam ao desfecho da história e a perceber como elas influenciam a maneira como vivemos nossa vida – entender a história que está por trás da história.

As artes (das quais os filmes fazem parte) são meios dados por Deus para expressarmos a nossa humanidade. A criação da arte, embora prejudicada ou imperfeita, reflete a criatividade e a beleza de nosso Criador. Rejeitar completamente qualquer uma das artes é rejeitar a Imago Dei, isto é, a imagem de Deus na humanidade. Embora tenhamos caído, e nossa arte tenha sido afetada pela queda, continuamos sendo seres criados à imagem de Deus e, portanto, nossas criações continuam a refletir o nosso Criador. Como Francis Shaeffer gostava de dizer, essa imagem se revela mesmo que o artista procure escondê-la. Isso acontece porque toda a humanidade é, em certo sentido, a verdade de Deus não importa quem a esteja anunciando: um profeta, um incrédulo ou uma mula.

Embora seja verdade que a história é o alicerce de um filme, um exame da arte e da estrutura da narrativa mostra que o poder de atração do filme não é simplesmente que não são “boas histórias” de uma maneira indefinível, mas que essas histórias falam a respeito de algo. Elas narram os eventos em torno dos personagens, que vencem obstáculos para alcançar algum objetivo e, no processo, são confrontados com a necessidade pessoal de mudança. Em resumo, a narrativa de histórias nos filmes resume-se à REDENÇÃO, isto é, à recuperação de algo perdido ou a obtenção de algo necessário.

Os filmes podem ser basicamente histórias, mas essas histórias são no final, no fundo, acima de tudo e quase sempre a respeito da REDENÇÃO.

A narração de histórias pode ter muitas funções, como por exemplo, apresentam informações históricas, dar ensinamentos morais, e oferecer uma explicação espiritual. Dependendo do tipo de história, os filmes podem certamente suprir outros propósitos, mas seu aspecto redentor é, creio eu, o seu aspecto dominante.

A natureza de narrativas que possuem um propósito e uma visão de REDENÇÃO pressupõe a existência de uma maneira cristã de ver o mundo. Deus, o autor da história humana, narra histórias para mostrar o sentido da vida e a possibilidade da REDENÇÃO. A humanidade, criada à imagem de Deus, tem contado uma série de histórias dessa maneira desde a criação." (Trechos acima retirados da obra de Brian Godawa - Cinema e Fé Cristã - vendo filmes com sabedoria e discernimento).

Um verdadeiro filme cristão se caracteriza pelo seu realismo espiritual, e não pelo seu discurso ou debate por filosofias vãs. O cristianismo pode ser visto e contemplado, tanto no testemunho pessoal, como no cinema, mesmo que o próprio autor desconheça que foi um canal de graça de Deus com a humanidade.

Nós, cristãos, cremos que a regeneração do homem só pode vir como resultado da obra graciosa do Espírito Santo na salvação da alma. Antes que o homem possa adorar a Deus de modo bíblico, ele precisa conhecê-Lo como o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Esse grande Deus, onipotente, enviou seu Filho para viver a vida que não conseguimos viver, e morrer de forma como nós deveríamos ter morrido. Esse Deus gracioso tem invadido a História com a revelação da sua Palavra e a revelação do seu Filho Jesus Cristo. O evangelho se resume nos eventos históricos concernentes a nosso Senhor Jesus Cristo. Desde a sua encarnação e seu nascimento virginal e durante toda a sua vida santa para cumprir todas as exigências da Lei, em favor de todos aqueles que o Pai escolhera para dar a seu Filho, até a sua morte sacrifical em nosso lugar, e até a sua ressurreição e ascensão de volta à presença do Pai, onde Ele vive como nosso grande Sumo Sacerdote; esses grandes eventos constituem as boas-novas do evangelho. Nós os proclamamos com júbilo, por sabermos que, quando o Espírito de Deus conceder vida àqueles que estão mortos em delitos e pecados, a reação positiva daquela nova vida será uma vida somente dedicada à gloria de Deus (Soli Deo Gloria), isto é, total e completa REDENÇÃO!

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